Os mapuches mantiveram um frade consigo na igreja enquanto depredavam
bancos e vidros e jogavam tinta no Crucifixo e nas imagens de
santos.
Grupo indígena depreda paróquia e agride padres na Argentina: a notícia é
da última sexta-feira, 6 de novembro, quando membros da etnia mapuche
invadiram a paróquia de Nossa Senhora de Luján, no povoado de El Bolsón,
perto de Bariloche e da fronteira com o Chile.
De acordo com a
mídia local, eles agrediram o pároco e mantiveram um frade franciscano como refém
durante cerca de uma hora, no final da manhã.
O padre Ricardo Citadini relatou que duas senhoras do grupo chegaram à
paróquia pedindo para usar o banheiro. Atrás delas, porém, vieram
aproximadamente doze encapuzados que o jogaram no chão. O padre conseguiu
sair da igreja, mas não teve tempo de ajudar o frei franciscano Ariel Borras
a sair também. Os invasores o mantiveram consigo dentro da igreja, enquanto
quebravam vidros, amontoavam os bancos e jogavam tinta vermelha no Crucifixo
e nas imagens de santos.
O pe. Jorge Peixoto, superior da comunidade da paróquia, se juntou ao grupo
para tentar dialogar. Os indígenas, de fato, afirmavam que queriam falar por
telefone com o bispo da diocese de San Isidro, à qual pertence a
paróquia.
O motivo da demanda dos mapuches é que a justiça local está prestes a
ordenar a
reintegração de posse de um terreno da diocese que eles invadiram alguns
meses atrás.
Ao ser acionado por telefone durante a invasão da igreja, o bispo dom Oscar
Ojea impôs a imediata desocupação do templo como condição para dialogar com
o grupo indígena.
Além disso, a diocese solicitou o adiamento da execução da ordem judicial,
visando garantir mais medidas de segurança inclusive para os mapuches.
A saída dos invasores da igreja, entre gritos e cantos, foi registrada no
seguinte vídeo:
via Aleteia
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