A Sagrada Eucaristia: Verdadeiramente Corpo e Sangue

imagem da Eucaristia

O sacramento que é fonte de vida por excelência é o da Sagrada Eucaristia. 



Mais que nenhum outro, enriquece e intensifica a vida da graça em nós. Na Sagrada Eucaristia, Deus vem a nós, não pela limpeza de uma lavagem com água, não por uma confortadora unção com azeite, não por uma imposição de mãos transmissora de poder, mas como alimento e bebida sob as APARÊNCIAS do pão e do vinho. Jesus Cristo o Filho de Deus, ali presente verdadeiramente, faz subir vertiginosamente o nível da graça santificante em nós.

O Sacramento da Sagrada Eucaristia adquire o seu ser na Consagração da Missa, nesse momento, Jesus torna-se presente sob as APARÊNCIAS do pão e do vinho. E enquanto essas aparências permanecerem, Jesus continua a estar presente e o sacramento da Eucaristia continua existir nelas. O ato de receber a Eucaristia chama-se Sagrada Comunhão. Tanto debaixo das espécies de pão e do vinho está Jesus Cristo vivo e todo inteiro com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, encontra-se ao mesmo tempo no Céu e no Santíssimo Sacramento e presentes em todas as hóstias consagradas do mundo, por efeito da Onipotência de Deus, a quem nada é impossível, ficando inteiro em cada uma delas e das partes em que a hóstia foi dividida, até mesmo numa única partícula de hóstia Jesus está lá por inteiro.


Jesus preparou seus discípulos para a chegada hora da promessa, que hoje nos enche de fortaleza e vida: prometeu a sua carne e seu sangue como alimento, a Sagrada Eucaristia. Recomendo que leia inteiro João 6, 1-69.

Jesus faz o milagre dos pães e dos peixes. Alimenta a multidão de mais de 5 mil pessoas, com apenas 5 pães e 2 peixes, e depois de todos estarem saciados, seus discípulos recolhem 12 cestos de sobras. Jesus sobe ao monte para orar em solidão, a multidão acampou por ali para passar a noite e viram os discípulos embarcarem sem Jesus, rumo a Cafarnaum, na única barca que havia. Nessa noite, depois de orar, Jesus atravessou andando nas águas tormentosas do lago e juntou-se a seus discípulos. Na manhã seguinte, a multidão não conseguia encontrar Jesus, quando chegaram outras barcas desistiram de procurá-lo e foram para Cafarnaum, e para a surpresa deles, encontraram Jesus que havia chegado antes deles, sem ter subido na barca. Jesus fez tudo isso para fortalecer a fé daquela gente (e dos seus discípulos) pois ia pô-la a prova pouco depois.

Os discípulos e os que conseguiram entrar aglomeraram-se em seu redor na Sinagoga de Cafarnaum. Evangelho de São João 6, 51 -67: Disse Jesus: Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá para sempre. O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo. Os judeus discutiam entre si, dizendo: Como esse homem pode dar-nos a sua carne de comer? Então Jesus lhes respondeu: “Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. Quem come a minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Ele não é como o que os pais comeram e pereceram: quem come este pão viverá eternamente”. Muitos de seus discípulos, ouvindo-o, disseram: “Essa palavra é dura! Quem pode escutá-la?” Compreendendo que seus discípulos murmuravam por causa disso, Jesus lhes disse: “Isto vos escandaliza? E quando virdes o Filho do Homem subir aonde estava antes? …O espírito é que vivifica, a carne para nada serve. As palavras que vos disse são espírito e vida. Alguns de vós, porém, não creem”. Jesus sabia, com efeito, desde o princípio, quais os que não criam e quem era aquele que o entregaria. E dizia: “Por isso vos afirmei que ninguém pode vir a mim, se isto não lhes for concedido pelo Pai”. A partir daí, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele.

Se tinha poder para multiplicar 5 pães e com eles alimentar mais de 5 mil pessoas, como Jesus não haveria de alimentar toda a humanidade com pão celestial feito por Ele? Se tinha poder para andar sobre as águas como se fosse terra firme, como Ele não haveria de ordenar aos alimentos pão e vinho que lhe emprestassem sua aparência e utilizasse como capa para sua pessoa? Jesus não poderia ter sido mais enfático: “a minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é verdadeiramente bebida”. Não há forma de dizê-lo com mais clareza. Jesus quis dizer realmente o que disse, tanto que alguns de seus discípulos o abandonaram por terem achado a ideia de comê-lo demasiado repulsiva. Não tiveram fé suficiente para compreender que, se Jesus lhes ia dar a sua carne e seu sangue em alimento, o faria de forma a não causar repugnância à natureza humana. Por isso o abandonaram, “e já não andavam mais com ele”. Os apóstolos tomaram literalmente as palavras de Jesus, os cristão creram desde os primórdios na presença real de Jesus na Eucaristia. De ninguém mais, além dos apóstolos poderiam ter obtido essa crença. É totalmente insensato pensar que Jesus pudesse permitir que os seus discípulos (apóstolos) caíssem num erro tão grave. Se eles tivessem entendido errado, Jesus os teria corrigido, como ele já o fez várias vezes em outras ocasiões “menos relevantes”.

Se Jesus lançou mão de uma metáfora, se o que na realidade quis dizer era: “Este pão é como que um símbolo do meu corpo e este vinho significa o meu sangue, portanto, cada vez que os meus seguidores se reunirem e participarem de um pão e vinho como estes, horar-me-ão e representarão a minha morte”, se foi isso o que Jesus quis dizer, então todos os apóstolos o entenderam mal, e através da sua interpretação errônea toda a cristandade – até que chegaram os protestantes- passou a adorar um pedaço de pão como se fosse Deus.

Portanto, preferimos crer nos ensinamentos dos apóstolos e na crença unânime dos cristãos durante mil e quinhentos anos em vez de prestar ouvidos aos ensinamentos desencontrados dos reformadores protestantes que nos pedem para crer que durante 15 séculos os cristãos permaneceram no erro e que, de repente, eles, os reformadores, encontraram a resposta certa.

via A Fé Explicada
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