Se há uma qualidade que não pode faltar na “bagagem” do cristão é a alegria, que tem o bom humor como espelho. As histórias de vida dos santos dizem isso e os textos de reflexão espiritual – não muitos, na realidade – confirmam e repetem exaustivamente aos párocos: “Um cristão não pode estar triste” (Avvenire, 28 de maio).
O santo – escreve o Papa Francisco na exortação apostólica Gaudete et exsultate – “é capaz de viver com alegria e bom humor. Sem perder o realismo, ilumina os outros com um espírito positivo e esperançoso”.
Alguns santos são exemplos de alegria e bom humor:
São Josemaría Escrivá
Disse Josemaría Escrivá de Balaguer, o fundador do Opus Dei: “O otimismo cristão não é um otimismo doce nem tampouco uma confiança humana de que tudo dará certo. É um otimismo que finca suas raízes na consciência da liberdade e na segurança em relação ao poder da graça; um otimismo que nos leva a exigir de nós mesmos, a nos esforçarmos a corresponder, a cada instante, ao chamamento de Deus”.
São João Bosco
Dizem que São João Bosco era especialmente alegre nos momentos das provas mais difíceis. Em O Jovem Instruído, Dom Bosco escreve: “Dois são os truques principais de que se vale o demônio para afastar os jovens da virtude. O primeiro consiste em persuadi-los que o serviço do Senhor exige uma vida melancólica e excluída de toda diversão e prazer. Não é assim, queridos jovens. Vou indicar um plano de vida cristã que possa mantê-los alegres e contentes, fazendo-os conhecer, ao mesmo tempo, quais são as verdadeiras diversões e os verdadeiros prazeres (…) Tal é o objeto deste devocionário, isto é, dizer como devem servir ao Senhor sem perder a alegria”.
A sociedade da alegria
Dom Bosco fundou a “Sociedade da Alegria”, que visava organizar jogos, promover debates e leituras de livros que proporcionassem alegria a todos. Tudo o que trouxesse melancolia era proibido, inclusive a desobediência à lei do Senhor. Quem blasfemava, pronunciava o nome de Deus sem respeito ou falava mal dos outros tinha que ir à Sociedade.
São Domingos Sávio
Para São Domingos Sávio, santo jovem, aluno de Dom Bosco, “nós fazemos consentir a santidade quando estamos alegres e cumprimos exatamente nossos deveres”.
Nos tempos livres, Domingo era animador de jogos. A maneira dele se comportar e de falar fazia bem a todos. Ele era alegre, amável e educado. Se alguém estava falando, jamais interrompia. Mas quando podia, tomava a palavra. Sabia contar milhares de histórias alegres, assim como discutir sobre História e Matemática. Se a conversa decaísse, com murmúrios ou fofocas, Domingos sabia como retomá-la.
A vontade de fazer o bem sempre o acompanhava. Sua alegria serena e sua mansa graça o tornaram querido, inclusive pelos jovens que pensavam diferentemente dele em relação à oração e à Igreja. Todo mundo gostava de estar com ele.
São Tomás Moro
Tomás Moro, apóstolo do bom humor, alegre até no andaime em que foi decapitado, explicava: “Tudo o que Ele quer, por pior que pareça, é, na realidade, o melhor”.
A lição é clara: não existe nada que impeça um sorriso, que justifique o pessimismo ou o mau humor.
São Felipe Néri
O objetivo central da espiritualidade de São Felipe Néri baseava-se no trinômio: alegria, oração e atividade. Essas três palavras continha todo o segredo da santidade que ele exigia dos jovens.
São Felipe encarava a fé e a religião não como uma série de obrigações e deveres a respeitar, mas como uma roupa para ser vestida. E essa roupa era sempre de festa e alegria. Ele queria que os jovens fossem alegres e passassem o tempo, além das orações, em atividades lúdicas e recreações.
via Aleteia
FAÇA SUA DOAÇÃO PARA MANTER ESSA OBRA DE EVANGELIZAÇÃO:
EVANGELIZE COMPARTILHANDO NAS REDES SOCIAIS:
EVANGELIZE COMPARTILHANDO NAS REDES SOCIAIS:
Comentários
Postar um comentário
Faça aqui seu comentário