Toda minha vida, uma das minhas santas favoritas sempre foi Santa Teresa de Lisieux (também conhecida com Santa Teresinha do Menino Jesus, ou “A Pequena Flor”). Eu a amava desde criança pela mesma razão que muitos outros a amavam – ela parecia tão acessível. Eu não tinha que fazer nenhuma loucura ou me juntar a um convento para fazer a diferença. Tudo o que eu tinha que fazer era segui-la e eu tinha certeza de que Deus saberia que eu estava fazendo o meu melhor. Porque eu amei muito Santa Teresa, eu li muito sobre ela ao longo dos anos, a partir de sua própria autobiografia, de diferentes biografias sobre ela, como St. Therese of the Little Flower: The Making of a Saint e eu sempre fui fascinada por sua vida. Sua família parecia tão normal. A própria Santa Teresa era um pouco selvagem quando criança, amava coisas bonitas e tinha uma mãe que trabalhava. E quanto mais eu lia sobre Santa Teresa, mais eu ficava fascinada com uma das pessoas mais importantes de sua vida: A sua mãe.
As mães modernas têm dificuldade, e esperamos muito de nós mesmas: o equilíbrio perfeito entre trabalho e maternidade, exercício, cultivar nosso casamento e praticar nossa fé. Certamente, a mãe de uma grande santa como Santa Teresa tinha de ser completamente santa, fora deste mundo, e não se relacionava com uma mera mãe mortal lutando para manter tudo junto, como eu, certo? Bem, não exatamente. Quanto mais eu leio sobre a mãe de Santa Teresa, Zélia Martin (agora santa também), principalmente por meio do livro The Mother of the Little Flower, mais eu aprendi que, até ela não podia fazer tudo.
Aqui estão algumas lições bastante surpreendentes que podemos aprender com a mãe da santa mais amada do mundo:
1. Algumas mulheres são chamadas a combinar trabalho e maternidade
Você pode pensar que, para formar um santo, você deve ser uma mãe fisicamente presente em casa, certo? Não. Zélia não era apenas uma mãe trabalhadora, mas também sustentava a família. Ela montou um negócio antes de seu casamento e continuou trabalhando fora de casa depois que se casou e se tornou mãe. O pai de Santa Teresa, Louis, vendeu sua loja de relojoaria enquanto as crianças ainda eram jovens e dedicou sua aposentadoria para ajudar Zélia com seus negócios.
2. Você precisa de ajuda
Mesmo a mãe de um santo ou dois precisa de uma mão amiga. Ao longo de seu casamento e carreira, Zélia empregou um monte de ajudantes externos, incluindo uma empregada doméstica chamada Louise que ajudou com a limpeza doméstica e as tarefas.
Como proprietária de uma empresa, Zélia também empregou até 15 pessoas para o seu negócio. Seus funcionários olhavam para ela como exemplo, tanto em suas vidas pessoais como profissionais.
3. As mães podem divertir-se
Eu sei que me sinto culpada de nunca (literalmente) parar para cheirar as rosas, mas a verdade é que Deus fez este mundo para nós – e nos é permitido se divertir. Zélia fez uma regra de se concentrar na diversão de vez em quando – e ela se assegurou que seus filhos também se divertissem. “Nós devemos nos fechar em um convento?” ela disse.
4. Mesmo as mães dos santos precisam de um minuto para si
Todos nós precisamos de uma pausa de vez em quando. Na carta de Zélia para sua família, ela confessou seu desejo por aquela cochilada à tarde. “Eu anseio por descanso. Nem tenho a coragem de lutar. Sinto a necessidade da reflexão silenciosa para pensar na salvação, que as complicações deste mundo me fizeram negligenciar”.
5. São as pequenas coisas que quebram você
Não é estranho como podemos lidar com as coisas grandes – como um membro da família doente ou um aborto ou um acidente de carro –, mas as coisas cotidianas do dia-a-dia, como brigas entre irmãos, banheiros sujos e tráfego, fazem você se sentir como se fosse perder a cabeça? Sim, mesmo Zélia sentia isso também.
Ninguém é perfeito e confiar em Deus pode ser difícil. É algo com que todos podemos nos relacionar – somos rápidos em ajoelhar e rezar durante momentos de necessidade, mas quando a máquina de lavar louça quebra ou as crianças estão brigando por causa do mesmo brinquedo, pode ser difícil manter a visão de Deus. A boa notícia é que mesmo Zélia compreendeu essa luta. “É sobre as pequenas coisas que eu mais me preocupo. Sempre que acontece uma verdadeira desgraça, estou resignada, e aguardo com confiança a ajuda de Deus”.
6. Todos nós temos nossos próprios caminhos como mães
Não há “uma” maneira de fazer a maternidade ou até mesmo para se tornar uma mãe. Desde o nascimento dos nove filhos até ter Santa Teresa aos 41 anos, Zélia certamente não se preocupou com a maternidade convencional. E que bom que ela não fez.
7. As mães podem ter seus próprios interesses
Se você já se sentiu culpada por fazer o trabalho além da maternidade, esta citação é para você. Foi uma mudança de jogo para mim, porque Zélia amou o trabalho que Deus a chamou para fazer, dizendo, em referência ao seu trabalho com as rendas, “O meu único gosto é estar sentada junto à janela a ajuntar o meu Ponto de Alençon”.
8. Às vezes, a amamentação não é uma opção
Muito provavelmente devido ao câncer de mama que acabou levando a vida dela, Zélia não conseguiu cuidar de seus filhos mais novos e teve que mandá-los para viver com uma ama de leite para amamentá-los enquanto eram bebês. Nem toda mãe pode amamentar e está tudo bem.
Levando a sério essas lições da mulher que nos deu a Santa Teresa, podemos ter a certeza de que todos estamos fazendo o nosso melhor como mulheres e mães. Afinal, se Santa Teresa acabou tão bem, então por que estamos tão preocupados?
via Cléofas
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