Testemunho de 2019: Para uma mãe de recém-nascido, por mais que ela já tenha outros filhos, tudo é motivo de preocupação. Qualquer sintoma ou comportamento diferente, já acende uma luz de alerta. Foi assim com Noelma Carvalho – quando a filha tinha apenas 45 dias, ela notou algo estranho na barriga da bebê. Porém apenas dois meses e meio depois recebeu o diagnóstico: um tumor maligno, chamado neuroblastoma.
“A médica dela nos dizia que estava tudo bem, levamos na emergência de um hospital particular e também disseram que não havia nada. Eu pedia exames de ultrassom, mas os médicos insistiam que não havia necessidade. Foi assim desde os 45 dias até os quatro meses”, afirma a empresária.
A cada visita ao médico, Noelma voltava para casa com o coração partido. “Eu sabia que tinha algo errado, insistia para fazer exames e os médicos insistiam em não fazer, diziam que não era preciso. Até que, num sábado à noite, eu e meu marido fomos dar banho nela e quando ela se mexeu banheira, ele viu um caroço. Apertamos e sentimos que de um lado era duro, no outro, mole. Já era tarde, então no domingo bem cedo fomos para a emergência do hospital e, nesse dia, Deus colocou um médico abençoado no plantão”, recorda.
Ao examinar a menina, o pediatra já sentiu algo estranho, solicitou exames de raio-x, ecografia e ressonância. Analisando os resultados, veio o diagnóstico – era um tumor maligno chamado neuroblastoma. “No mesmo momento fomos transferidos para outro hospital, que possuía ala de oncologia”.
Naquele momento, segundo Noelma, o baque foi tão grande, que nem deu tempo de se desesperar. “Só conseguíamos pensar que deveria ser um engano e logo iríamos para casa. Mas não foi...”.
No hospital que ficaram internadas pela primeira vez, o diagnóstico não foi conclusivo. “Apesar do primeiro hospital ter detectado neuroblastoma, nesta outra instituição eles foram mais a fundo, chegaram a cogitar Tumor de Wilmes, mas foi inconclusivo. Não descobriam o que era e eu chegava a suplicar para as médicas, dizendo que não estava pedindo como paciente, mas como mãe. Eu estava desesperada com aquela situação”, destaca.
Entre tantas indefinições, a família decidiu ir buscar respostas no Hospital das Clínicas, na capital gaúcha. “Depois de uma semana, conseguimos um leito, lá ela refez vários exames – e isso judiava muito dela, imagina, ela tinha só quatro meses. Então descobriram que um tumor chamado teratoma – tumor constituído de tecidos, como cabelo, músculo e osso”.
O tumor atingiu o peso de um quilo – com 16 centímetros de comprimento. “Ela fez uma cirurgia de uma quase seis horas para a retirada, precisou retirar um rim, porque o tumor havia tomado conta dele. Perdeu muito sangue e precisou fazer duas transfusões, ficou uma semana na UTI entubada e amarrada – ela precisou ser sedada porque não parava. Depois começou a se alimentar por sonda e foi se recuperando”, recorda.
Com a fé inabalável diante do maior desafio de sua vida, Noelma viu um verdadeiro milagre acontecer. “Para os médicos, ela ainda teria que estar fazendo quimioterapia, mas como doutora mesmo falou: tem coisas que a medicina não explica. Minha filha está curada e eu tenho certeza que foi Deus quem operou este milagre. Hoje ela só faz acompanhamento mensal com exames de sangue e de imagens”.
Para as mães que estão passando por situações difíceis como ela passou, Noelma deixa seu recado. “Oração de mãe tem poder, a fé cura sim – e gera milagres inexplicáveis. Toda missão que Deus nós da é porque somos capazes de carregar, então se Deus te deu uma, dobre seus joelhos no chão e creia com todas suas forças no milagre. Profetize o milagre em nome de Jesus sobre o seu filho, que Deus opera o milagre e te mostra o motivo dessa prova na sua vida”, finaliza.
via Revista W3
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