Neste ano de 2018, a Canção Nova promoveu o vigésimo Acampamento PHN. São vinte anos de história, de evento, de uma inspiração: Por Hoje Não, Por Hoje Não Vou Mais Pecar.
O idealizador Dunga conta como começou o PHN. Ele apresentava um programa de televisão chamado Resgate Já. Programas com entrevistas que mostravam iniciativas da Igreja em prol de jovens recuperados em presídios, casas de recuperação, apoio a portadores de HIV.
“Esse convívio fecundou em mim o desejo de ensinar o jovem a dizer NÃO ao pecado. Eu convivia muito com o pessoal dos Alcoólicos Anônimos e dos Narcóticos Anônimos que viviam o ‘Só por Hoje, Só por hoje vou ser sóbrio’. Percebia que não só a droga e o álcool causavam estrago na vida do jovem, mas também, a prostituição, a violência, o pecado. Então, Deus colocou no meu coração este impulso: o de ensinar a juventude a dizer não ao pecado todos os dias”, afirma Dunga.
O início dos 20 anos de PHN
Dunga lembra que, na mesma época, o fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, pregava o ‘Ou Santos ou Nada’. E, a junção das duas temáticas gerou em seu coração a música “Restauração”.
“Compus a música ‘Restauração’ e ‘Pode Parar de Pecar’, hinos do movimento PHN que foram apresentadas já no ano de 1998, na palestra ‘Deus Levanta uma Juventude PHN’”, disse Dunga.
Naquele final de semana, tinha dado início ao primeiro dos 20 anos de Acampamentos PHN. A partir dali, também teve início o Programa PHN, que trouxe muitos testemunhos de jovens que aprenderam a aplicar em sua vida o PHN e a viver uma vida de santidade.
Veja, na reportagem abaixo, mais sobre a história do PHN:
Dunga comenta a marca de 1040 programas (episódios) completos neste mês de julho, histórias, por vezes, problemáticas, mas que trouxeram oportunidades e exemplos de mudança de vida.
“Viver o PHN é ter uma espiritualidade do não ao pecado e do sim à santidade, de levantar todos os dias e dizer ‘Bom Dia Espírito Santo o que vamos fazer juntos, hoje?’. Ter uma predisposição interior de não falar aquele palavrão, de não olhar naquele corpo sensual, de não devolver o troco errado, de não responder de maneira grosseira, de ser educado com as pessoas, de tratar as pessoas com dignidade. Então, quando você levanta com essa disposição, você acerta mais. O PHN tornou-se, para mim e para muitos, uma espiritualidade”, afirma Dunga.
Testemunhos PHN
A itaperunense, Verônica Arantes, esteve no primeiro Acampamento PHN, em 1998, quando tinha 21 anos.
“Na época eu já participava de comunidade, já tinha uma certa vivência, porém não tinha noção do que seria o PHN. O que chamou minha atenção foi aquela novidade – acampar – os jovens, e as orações que o Dunga conduzia. As pessoas entregavam drogas, cigarros, a gente percebia que Deus tinha um propósito grande de mudança de vida para as pessoas. Para mim foi um fortalecimento da minha espiritualidade”.
Verônica, hoje, tem 41 anos. É casada e mãe de um bebê de um ano e cinco meses, e manda uma mensagem aos jovens que virão neste PHN:
“O que quero desejar aos jovens é que eles tenham no coração o desejo de viver o PHN, o desejo de viver o ‘Por Hoje Não Vou Pecar’, viver um dia de cada vez porque depois que temos essa experiência com Deus, a experiência de amor, percebemos que vale a pena ser de Deus, vale a pena viver o PHN, vale a pena viver um dia de cada vez, pedindo ao Senhor que, também, nos dê a graça de não pecar, de buscar uma vida de santidade de ser santo como nosso Pai é santo, vale a pena ser de Deus, vale a pena viver o PHN”.
Matheus Fernandes tem 30 anos e há 12 anos é missionário, fundador da Comunidade Católica Ruah de Dourados (MS). Veio ao PHN em 2006 pela primeira vez. Ele conta que assim que chegou o show do Dunga estava acontecendo e quando começou a tocar “Restauração”, a música entrava no seu coração “como um turbilhão”.
“Eu chorava muito, não entendia o que estava acontecendo ali. E chegou no sábado, durante os dias e a pregação com o monsenhor que para mim foi fantástico, as palavras que ele disse e, para mim o que ficou gravado e muito marcado no meu coração foi: ‘Jovem tem jeito’. No domingo quando saí da Canção Nova, minha irmã estava comigo, nós vimos aqueles jovens ali trabalhando, vendendo amendoim, nas barracas de pastel e com alegria. Eu disse: ‘Eu não sei o que é isto, mas eu quero para mim, quero ser missionário’. Então, ali nasceu meu chamado missionário. Voltando da Canção Nova nós iniciamos o nosso primeiro trabalho com o ministério jovem”, contou Matheus.
Desde que Matheus foi pela primeira vez no PHN, em 2006, voltou todos os anos. São 12 anos direto e, hoje, traz caravanas.
“Desde 2006, o PHN se tornou meu retiro, meu acampamento, depois eu já fui ministrando nos ônibus, porque até chegar em Cachoeira Paulista gastamos em torno de 30 horas, sempre ministrando nos ônibus, pregando, cantando. Em 2009 nós fundamos o Ruah. De ministério se tornou missão e comunidade. Na verdade a própria comunidade Ruah é fruto da espiritualidade PHN, que é realmente olhar nos olhos dos jovens e dizer Por Hoje Não, por hoje não vou mais pecar”, afirma Matheus.
Matheus avalia o amadurecimento dos Acampamentos PHN na Canção Nova, que antes falava exclusivamente para o jovem, mas hoje tomou uma outra proporção:
“Hoje, o PHN, fala para qualquer público, para todo mundo. Nossa caravana tem desde crianças até pessoas idosas que querem ir para o PHN, e ele fala para todos. Nestes anos, posso dizer que, nas primeiras vezes, fui para buscar algo, mas hoje eu vou como missionário, mas também, recebo a graça de Deus. Faz 12 anos e eu ainda choro cantando e rezando com Restauração”.
Dunga se alegra com os frutos desses 20 anos de evento e espera que os jovens que já passaram pela Canção Nova e comemoram esses anos de PHN, vivam em plenitude essa missão em suas vidas.
“Eu desejo que todo jovem que teve um contato com o PHN se torne um bom adulto, um adulto que constituirá uma família, que seja um bom profissional; um bom cristão católico. Um católico de Missa dominical, alguns com Missa mais dias da semana e quem sabe até diária. Que seja uma pessoa que faça a diferença na sociedade e este é meu sonho: que todos os jovens que têm o contato conosco, com a Canção Nova, se tornem grandes adultos que fazem a diferença na sociedade”.
via FDD
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