Ela viveria até os 20 anos por ter uma grave doença, além de ser infértil. Hoje aos 30 anos, testemunha sua vida e seus milagres
Acredito que somos todos frutos da nossa história, que Deus escreve segundo os Seus desígnios. Sou consagrada à Nossa Senhora, e ouso aqui testemunhar, sou filha da Imaculada e Santíssima Virgem Maria. Seria injusta se dissesse que Ela me guia. A nossa doce e amada mãezinha do céu me carrega no colo, desde sempre e assim será, por todo o sempre.
Venho pedindo a nossa mãe que me mostrasse, como eu, na minha pequenez poderia contribuir com os mistérios do triunfo do seu Imaculado Coração e ela me respondeu, me mostrando o meu dever e obrigação, enquanto serva e filha, de não deixar no anonimato as dádivas e graças que das suas amorosas e maternais mãos recebi ao longo destes trinta anos.
Reservo meu anonimato, para que a minha gratidão não seja manchada por nenhum resquício de vaidade. Que Deus e Nossa Senhora, na sua infinita misericórdia me concedam a graça de transformar minhas cruzes em luz para outras almas.
Eu nasci de um ventre materno extremamente católico, cresci ao som da música mãezinha do céu. Sou portadora de uma doença genética grave, cuja expectativa de vida não ultrapassa 40 anos na Europa, 20 no Brasil.
Hoje com trinta anos, contrariando as leis da medicina não uso oxigênio, e mantenho minha função pulmonar acima dos 90%. Aos dez anos, tive uma pneumonia com abcesso e fui internada com 14% de chance de sobreviver, e ficar dependente de oxigenioterapia. Lembro me de minha mãe ter me erguido diante da Imaculada Conceição e me confiado a ela, antes da minha hospitalização.
Meu abcesso rompeu, sem que eu fosse por ele asfixiada, não tive sepse. Sofri um choque anafilático e os médicos disseram que eu estava falecendo, que não podiam fazer mais nada por mim. Minha mãe clamou a Nossa Senhora e voltei para casa dias depois. Aos 19 anos, sofri graves hemorragias pulmonares, com volume aproximado a 200 ml e fui submetida a uma cirurgia que nem mesmo os médicos saberiam como seria a recuperação.
Em 2014, depois de ouvir da medicina que eu e meu esposo éramos estéreis e três anos de tentativa, engravidei naturalmente, enfrentei uma gestação de risco e dei a luz prematuramente após ser submetida a quatro transfusões de sangue.
Na ocasião do meu parto, eu seria submetida a uma intubação e vi diante dos meus olhos o maior milagre da minha vida: já na mesa de cirurgia os médicos optaram por não me sedar e pude ouvir o choro da minha filha. Quase morri no pós operatório e vi meus exames clínicos mudarem em questão de horas, novamente após a intercessão de Nossa Senhora.
Sou filha de Nossa Senhora desde sempre, e oficialmente consagrada desde agosto. Uso com orgulho minha cadeia, sinal do meu amor e da minha gratidão a Deus e a Maria Santíssima que me sustentam e me livram das ciladas do demônio.
Se todas as almas soubessem o quão valiosas são para Deus, não hesitariam em livremente renunciarem ao demônio e a todas as suas pompas e obras. Usariam a cadeia, como testemunho de fé e salvação.
Somos filhos dos céus, não nascemos para este mundo. Eu sou filha da Imaculada, com a graça de Deus. Nunca é tarde demais .... Consagra-te!!!!
Que Deus os abençoe por me proporcionar divulgar as graças que recebi!!!
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