“Estava com 20 semanas de gravidez, do meu filho Eli, quando recebemos a notícia”, escreveu Courtney em um artigo publicado no site Life Action News, explicando que foi diagnosticada no dia em que fazia exames para saber o sexo do bebê.
“Em um momento, estávamos eufóricos e nos abraçando, nos alegrando pois íamos ter o nosso segundo filho, mas, em seguida o nosso mundo parou completamente”.
A doutora disse ao casal que Eli tinha menos de 1% de possibilidade de sobrevivência e, caso sobrevivesse, sofreria de triploidia, um distúrbio cromossômico raro, que pode causar hidrocefalia.
Porém, havia mais complicações. Diagnosticaram que a mãe estava com câncer na placenta e “que chegaria ao meu cérebro, aos pulmões e ao fígado, enquanto Eli estivesse no meu útero”.
“Corria o risco de convulsões e derrames cerebrais, cegueira e finalmente a morte”, recordou.
A médica que a atendeu aconselhou que abortasse “imediatamente e começasse a quimioterapia o mais rápido possível”.
Courtney sempre se considerou pró-vida e foi “criada por uma mãe que fez parte da geração que começou a protestar e rezar do lado de fora das clínicas de aborto”. Entretanto, duvidava nos casos de violação, incesto ou risco de vida da mãe.
“Então, quando passei por uma dessas situações, com o ventre inchado, sentindo pequenos chutes e movimento e uma doutora me dizia que provavelmente morreria se continuasse com a gravidez, eu tive que enfrentar aquilo que exatamente acreditava sobre as ‘áreas escuras’”.
Chegou até mesmo a considerar “por meio segundo. Eu, uma pró-vida”.
Entretanto, “recordei aquelas pequenas mãozinhas e pezinhos que tinha acabado de ver se mexendo no ultrassom. Recordei os chutes e o movimento. Esse também era meu filho”, lembrou.
“As palavras do Salmo 139,16 vieram à minha mente: ‘Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia’”.
“Eu sabia que os dias de Eli estavam nas mãos de Deus, sem importar quantos seriam, escritos em Seu livro. Quem era eu para cortá-los? Meus dias também estavam nesse livro e nada, nem mesmo o câncer ou a gravidez de alto risco poderia terminá-los, somente se o Senhor o permitisse”.
Com 30 semanas de gestação, os médicos realizaram uma cesariana e Elijah Lewis Mitchell nasceu pesando 1 quilo e 100 gramas.
Depois de analisar o bebê e a placenta de Courtney, a doutora disse: “Poderíamos ter nos equivocado no seu diagnóstico”.
“Ela disse que eu estava livre do câncer e poucas semanas depois, as análises genéticas de Eli estavam normais. Estávamos completamente curados!”, recorda e assinala: “Estávamos surpreendidos com tudo o que o Senhor havia feito”.
Courtney explicou que compartilha a sua história, “porque acredito que realmente precisamos olhar para estes casos excepcionais nos darmos conta do que cremos. Porque você nunca sabe quando você, ou alguém próximo a você, poderia passar por uma dessas situações”.
“Não tenho dúvidas nenhuma de que, se não fosse pelo Senhor e por saber o que eu sei sobre a vida no útero, teria abortado o meu filho naquele dia. Os médicos que eu respeitava me diziam para que eu fizesse isso”, escreveu.
“Assim, tenho uma recém-descoberta compaixão pelas mulheres que estão passando por estas circunstâncias. É uma decisão difícil. Parece impossível. Mas quero que saibam que você pode fazer”, assegura e assinala: “Você pode dar ao seu bebê uma oportunidade de vida. Prometo que esta será uma escolha da qual você nunca se arrependerá”.
Via ACI
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