Mãe entra em trabalho precoce de parto. E luta pela vida da filha após médico tentar induzi-la ao aborto
Até que ponto você estaria disposto a lutar para salvar a vida de alguém que ama? Muitas vezes o destino nos coloca contra a parede e exige, para tomarmos uma decisão, que escolhamos um caminho: o da razão ou o do coração.
E a esta escolha tão difícil esteve sujeito o casal Merissa e Brian Zielinski. Eles viviam um momento de muita empolgação: Merissa estava grávida. No entanto, o que antes era pura alegria, aos poucos começava a se tornar um drama.
E a esta escolha tão difícil esteve sujeito o casal Merissa e Brian Zielinski. Eles viviam um momento de muita empolgação: Merissa estava grávida. No entanto, o que antes era pura alegria, aos poucos começava a se tornar um drama.
Com apenas 25 semanas de gestação, a mulher começou a ter alguns sangramentos. De imediato Brian a levou para o hospital. E lá, veio uma notícia chocante.
Merissa já estava dilatada e o bebê em breve nasceria. Mas estava muito cedo. Os médicos alertaram que a chance do pequeno sobreviver seria de apenas 50% e que mesmo que isso acontecesse, a criança poderia ter graves problemas de desenvolvimento por vir ao mundo de forma tão prematura.
E ainda no hospital, a mãe enfrentou mais um baque. Ela ressalta que a equipe médica que a atendeu a tratou com toda a calma e respeito, com exceção de um dos profissionais: "Tínhamos muitos médicos maravilhosos entrando e saindo da sala, mas havia um diferente. O médico 'ruim' simplesmente recomendou que eu empurrasse Coeli (nome escolhido para a bebê) para fora e a deixasse morrer porque a chance dela desenvolver disfunções era alta. E ele me alertou que no estado do meu corpo seria fácil fazer isso", conta Merissa.
Ela conta que ficou atordoada. A sensação que ficou é que não seria feito nenhum esforço para salvar a vida de Coeli. E foi nessa hora que Brian respondeu que o casal sequer pensava nessa possibilidade e faria tudo que fosse possível para a criança sobreviver.
Mas aquele comentário mexeu com Merissa. Querendo ou não, imaginar que seu filho poderia desenvolver sérios problemas ao longo da vida era cruel. Além disso, o procedimento seria o melhor para seu corpo e para uma possível futura gravidez. A razão começa a ecoar em sua consciência, mas a emoção falou mais forte.
No final das contas, após o casal fazer uma reflexão, logo descartaram o pensamento. Coeli precisaria ser salva, não abortada. Ela merecia uma vida, a oportunidade de crescer e de ser amada. E assim, ela nasceu.
Foi um momento de incerteza. Os pensamentos iam e voltavam na cabeça do casal. As decisões que pareciam certas geravam dúvidas e mais dúvidas conforme as ações iam ocorrendo. A alegria se misturava com um forte sentimento de tristeza, afinal de contas, o que poderia acontecer com aquela criança? A quantos problemas e enfermidades ela estaria submetida? Merissa conta que os neurologistas explicaram tudo de pior que poderia acontecer. E isso era demais para ela.
Eu passei muitas horas na UTI imaginando o que aconteceria em seu futuro e nos obstáculos de desenvolvimento que enfrentaríamos. É fácil se perder no medo", relata a mãe.
Desde o nascimento, o tempo passou. Foram 3 anos e o tempo, felizmente, foi generoso com a pequena Coeli. Ela vem crescendo feliz e de forma saudável. Merissa e Brian tomaram uma decisão arriscada, mas ela não poderia ter sido mais acertada.
A história desse casal é inspiradora. Nos lembra que cada decisão que tomamos envolve algum tipo de risco. E cabe a nós superarmos os nossos medos e arriscarmos, pois certamente a vida recompensará a coragem.
Via Best Of Web
COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS NO FACEBOOK CLICANDO NO BOTÃO COMPARTILHAR
ABAIXO: