Superginasta Simone Biles: entre medalhas de ouro, o terço e a Santa Missa!


Simone Biles se tornou rapidamente a favorita para dominar as competições de ginástica artística nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Com apresentações impecáveis, ela tem maravilhado a todos com sua habilidade extraordinária e com sua capacidade de autodomínio sob a imensa pressão dos juízes.



Até agora, Simone não era internacionalmente conhecida pelo grande público – aliás, estas são as suas primeiras Olimpíadas. No entanto, o seu nível de excelência na ginástica artística equivale a nada menos que o de Michael Phelps na natação, o de Usain Bolt no atletismo, o de Marta no futebol. Os comentaristas esportivos são praticamente unânimes em afirmar que ela se tornará em breve a maior de todos os tempos em sua modalidade, superando a mítica Nadia Comaneci.

E o que a leva a ser a melhor?

Para responder a esta pergunta, a revista Us pediu recentemente a Simone que esvaziasse a sua bolsa de ginástica, na esperança de encontrar ali dentro alguma pista secreta do seu sucesso. A maior parte do conteúdo não foi nenhuma surpresa, mas algo chamou a atenção da reportagem: um rosário branco. Simone Biles explicou: “Minha mãe, Nellie, pegou um rosário para mim na igreja. Não é para rezar antes das competições. É para rezar no dia a dia. Mas ele está ali, mesmo assim“.

A fé tem sido uma das únicas constantes na sua vida atribulada. Simone Biles nasceu em Ohio, filha de uma mulher às voltas com o vício em drogas e álcool. Quando Simone tinha 3 anos, a mãe perdeu a guarda das filhas. A assistente social entrou em contato com os avós da menina e da sua irmãzinha, no Texas, e eles se voluntariaram de imediato para adotar as duas: “Entregue as crianças para nós. Não queremos que elas sejam criadas por estranhos“.

Simone hoje chama os avós de “mãe e pai” e vai com eles à missa dominical. Eles têm sido uma grande influência em sua vida, apoiando-a desde o início.

Aos 6 anos, Simone foi apresentada à ginástica e nunca mais parou. Seus pais adotivos notaram o interesse e o talento da menina no esporte: “Ela sempre adorou saltar pelos móveis da casa“, o que, naturalmente, deixava a vovó-mamãe de cabelos em pé.

No ensino médio, a promissora futura ginasta começou a concentrar toda a sua energia nesse esporte, o que implicava treinar pelo menos 32 horas por semana. Para dispor da liberdade de que precisava para os treinos, Simone optou pelo “homeschooling”, ou educação em casa (ter aulas em casa em vez de ir à escola é permitido, regulamentado e relativamente comum nos Estados Unidos; muitas famílias católicas, a propósito, optam por esta alternativa a fim de garantir que os filhos recebam uma educação livre das interferências laicistas radicais).



Simone ganhou todos os últimos quatro títulos norte-americanos e os últimos três mundiais. De 2013 para cá, ela atingiu o recorde de 14 medalhas no Campeonato Mundial, sendo 10 de ouro – o que também é recorde. Ela simplesmente não perdeu nenhuma competição desde agosto de 2013.

Foram muitos os sacrifícios para se tornar uma estrela mundial da ginástica, mas seus pais a apoiaram o tempo todo. “Exige muita dedicação, muitos sacrifícios, e como pais, nós estamos dando tudo de nós. Não tivemos férias para poder acompanhar a Simone [nas competições]. Nós queremos viver esta jornada com ela“, afirma a vovó-mamãe.

A família, é claro, está no Rio com Simone, apoiando-a em cada passo do caminho de vitórias.

Com o firme alicerce da fé e da família, Simone Biles tem tudo de que precisa para triunfar não apenas na ginástica, mas, principalmente, na vida.

Autor: Philip Kosloski

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