A americana Michelle Wilkins sempre sonhou em ser mãe e, após longos meses de tentativas, finalmente realizaria o desejo da maternidade aos 27 anos.
À medida que a barriga ia crescendo, Michelle aproveitava cada minuto da gravidez ao lado de amigos e familiares. Definitivamente, era tudo o que mais queria: ver o rostinho da sua bebê, que se chamaria Aurora.
Aos sete meses e meio de gestação, Michele navegava pela internet quando encontrou em um site comunitário uma mulher doando roupas de bebês. Ela não pensou duas vezes e entrou em contato com aquela mulher chamada Dynel Lane.
As duas conversaram bastante pela internet. Dynel parecia ser muito solícita e amigável. Michelle, então, marcou de ir à casa de Dynel para pegar as peças de roupa.
O que acontece a partir desse momento é aterrorizador e parece ter saído de algum filme do gênero tamanha brutalidade: assim que Michelle entrou na casa de Dynel, foi golpeada, espancada e esfaqueada.
A mulher ainda arrastou-a para o porão e cortou-lhe o ventre com uma faca de cozinha para retirar a bebê. Ela ainda verificou se tinha mesmo matado Michelle antes de sair de casa.
Dynel correu para o hospital com o bebê no colo, que estava morto, e contou a todos que tinha sofrido um aborto espontâneo. Mais tarde, foi descoberto que ela havia inventado uma gravidez para prender o namorado e, como ele passou a pressioná-la pela barriga que não crescia, ela tomou a decisão de encontrar uma vítima na internet para roubar-lhe a criança.
Dynel correu para o hospital com o bebê no colo, que estava morto, e contou a todos que tinha sofrido um aborto espontâneo. Mais tarde, foi descoberto que ela havia inventado uma gravidez para prender o namorado e, como ele passou a pressioná-la pela barriga que não crescia, ela tomou a decisão de encontrar uma vítima na internet para roubar-lhe a criança.
Porém, Michelle resistiu. Deixada sangrando no porão da casa de Dynel, encontrou forças para se arrastar a um quarto. Tinha perdido metade do sangue no corpo e ainda conseguiu ligar para a polícia.
Ao saber que aquela mulher que havia matado sua bebê não seria processada por homicídio, já que a lei estadual do Colorado não reconhece um feto como vivo até o seu nascimento, Michelle juntaria ainda mais forças para vê-la atrás das grades de qualquer maneira.
E foi exatamente isso o que fez: Dynel foi julgada e sentenciada à prisão perpétua pela juíza Maria Berkenkotter, em abril de 2016, que disse olhando nos seus olhos: "Eles nunca poderão vê-la (a bebê) decidir o que quer da vida ou quem é. Você roubou isso deles".
Mas a maior "vingança" de Michelle veio da forma que ninguém esperava. Assim que Dynel foi condenada, Michelle se levantou dizendo que a perdoava. "É parte do que sou enquanto ser humano e Martin Luther King disse-o de forma brilhante: ‘Devemos desenvolver e manter a capacidade de perdoar’".
Via Best Of Web
Via Best Of Web
COMPARTILHE COM SEUS AMIGOS NO FACEBOOK