Desde o dia 14 de fevereiro, diversos sites de notícias (inclusive o Portal Catholicus) têm publicado a história do golfinho que supostamente morreu na praia de Santa Teresita (Argentina) após ser retirado do mar para que selfies de turistas fossem feitas.
A história começou a circular em sites argentinos, teve como fonte imagens postadas por um turista chamado Hernan Coria e ganhou força após ser publicada pela ONG Argentina Vida Silvestre. Depois, foi publicada em tabloides britânicos e chegou ao Brasil em portais de notícias.
A história é um tanto quanto confusa, mas a mídia deu uma bela exagerada no caso. Vamos aos fatos:
O primeiro deles é relacionado às imagens. Infelizmente, elas são de um caso que aconteceu na Argentina, na praia de Santa Teresita, no dia 10 de fevereiro. O site boatos.org pediu a ajuda de seus leitores para saber se a história realmente aconteceu desta forma.
A dúvida ficou em relação a dois pontos:
O golfinho estava morto quando foi para a areia?
O leitor Marcelo Brandão chamou atenção para algo importante: “No vídeo, ele não se mexe ainda dentro da água, já estava morto. No áudio, a primeira pessoa que pega o golfinho diz ‘Todavia, és muerto’”.
O leitor Marcelo Brandão chamou atenção para algo importante: “No vídeo, ele não se mexe ainda dentro da água, já estava morto. No áudio, a primeira pessoa que pega o golfinho diz ‘Todavia, és muerto’”.
A intenção era tirar selfie?
O leito José Carlos Júnior apontou: “Dá pra perceber no vídeo que os turistas ainda pensavam que estava vivo e tentaram salvá-lo. Este é mais um boato que a TV engoliu”.
O leito José Carlos Júnior apontou: “Dá pra perceber no vídeo que os turistas ainda pensavam que estava vivo e tentaram salvá-lo. Este é mais um boato que a TV engoliu”.
Sobre a questão de tirar o animal do mar para selfie, se trata de um baita sensacionalismo. O boatos.org pesquisou e apurou que a história nasceu no site Infozona. Sem uma única fonte, eles contaram uma “grande narrativa” que incluía tirar o golfinho do mar, tirar selfie e ele morrer. Porém, o vídeo que anda circulando denuncia duas coisas: 1) Se o animal estivesse vivo (ou bem), teria se debatido ao ser pelo pela pessoa. 2) Ninguém tirou para selfies, a intenção era salvá-lo.
Fonte: Cathocius
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