Neste mês de maio outro terremoto sacudiu o
Nepal que ainda se recupera de um dos maiores tremores de terra da sua história
ocorrido no último 25 de abril. Novamente, milhares de casas foram destruídas e
mais uma vez, em meio aos escombros, encontraram uma “criança milagre”, de
quatro anos que os agentes de resgate pensaram estar morta. Ao encontrá-la com
vida em uma pilha de cadáveres, a pequena se converteu em motivo de alegria
para os católicos no Nepal.
Sujina Ghale foi encontrada naquele dia sob
os escombros da sua casa, localizada em Tipling, duas horas depois do
terremoto.
Sua mãe Chaju, através de uma nota à
Organização ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ (AIS) relatou: “Como todas as manhãs eu
saí para cuidar do gado. Quando voltei para a minha casa, encontrei a minha
filha entre os corpos que os habitantes tinham empilhado para a cremação”.
Chaju não estava convencida de que sua filha
estava morta e implorou para que os agentes da área de saúde da localidade
revisassem. As autoridades mandaram a menina ao hospital de Kathmandu,
examinaram a “menina milagre”, como foi conhecida agora a pequena Sujina, e ela
agora está se recuperando. Sujina converteu-se em motivo de alegria para os
católicos desta região.
No Nepal existem aproximadamente 10 mil
pessoas católicas, no meio de uma nação majoritariamente hinduísta com mais de
28 milhões de habitantes.
Devido ao terremoto mais de 8 mil pessoas
morreram e cerca de 500 mil lares foram destruídos.
A Igreja e distintas organizações católicas,
como por exemplo, ‘Cáritas’ e ‘Ajuda à Igreja que Sofre’ (AIS) trabalham
incansavelmente para construir albergues, centros de aconselhamento, cuidam dos
danificados e realizam diversos programas para enfrentar a difícil situação
socioeconômica em meio à devastação dos últimos abalos sísmicos.
No anterior terremoto o bebê Sonit Awal, de
apenas quatro meses se converteu em um símbolo de esperança em meio à
destruição do terremoto de 7.9 graus de magnitude que arrasou regiões inteiras
do Nepal no sábado 25 de abril. O bebê foi encontrado quase 24 horas depois do
sismo sob os escombros de sua casa.
ACI
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