Testemunho de 20214: Atraído pelo ocultismo, Maurice Caillet se tornou maçom; profundamente
ateu, viveu uma transformação inesperada e decisiva.
Ser maçom facilitou minha ascensão profissional. No entanto, em 1983, tive
grandes dificuldades profissionais. Ao mesmo tempo, a saúde da minha esposa
Claude me preocupava cada vez mais. Ela apresentava problemas digestivos
graves e muito dolorosos. Quase não comia. Nenhum tratamento, nem científico
nem oculto, conseguia resolver seus males.
Eu propus a Claude que saísse da Grã-Bretanha e fosse passar uns dias em
Font Romeu, levando em consideração os benefícios de uma mudança de clima.
No início de fevereiro de 1984, eu a levei até lá, deitada no carro.
Infelizmente, ela teve de permanecer de cama durante todo esse
período.
Um choque cosmo-telúrico
Então, tive uma ideia muito estranha para um ateu. Eu lhe propus que, na
viagem de volta, passássemos por Lourdes. Eu esperava que isso provocasse
nela um choque psicológico salvador ou um choque cosmo-telúrico. Segundo
minhas pesquisas em radiestesia e geobiologia, este lugar se encontrava
situado em um cruzamento de correntes telúricas.
O choque foi imenso! Seu marido – médico, maçom e anticlerical – lhe
sugeria ir a Lourdes! Cristã no segredo do seu coração, Claude começou a
temer que um fracasso deste passo aumentasse meu ceticismo e ateísmo.
Em Lourdes, fomos à Gruta na qual os cristãos acreditam que Nossa Senhora
apareceu a uma jovem pastora, Bernardette; depois, fomos às piscinas nas
quais os doentes vindos em peregrinação se submergiam, acreditando que
aquela água fosse milagrosa.
Confiando Claude aos especialistas do local, busquei refúgio em uma cripta.
Estavam celebrando uma Missa. Escutei com atenção. Em um determinado
momento, o padre se levantou e leu estas palavras: “Pedi e se vos dará.
Buscai e achareis. Batei e vos será aberto”.
Esta frase, que eu tinha ouvido muitas vezes em ritos de iniciação
maçônicos, era uma palavra desse Jesus que eu considerava um sábio e um
grande iniciado, mas não o Senhor! Seguiu-se um grande momento de silêncio e
escutei claramente uma doce voz que me dizia: “Está bem, você pede a cura de
Claude, mas o que você tem a oferecer?”.
Fascinado por estas palavras interiores, só voltei aos meus sentidos no
momento em que o sacerdote elevou a Hóstia e no qual, pela primeira vez,
reconheci Cristo neste humilde pedaço de pão: era a Luz que eu havia
buscado, em vão, em inúmeras iniciações.
Em um instante e como resposta, só vi a mim mesmo como oferenda. Eu, o
ateu, anticlerical durante mais de 40 anos...
No final da Missa, segui o padre até a sacristia e pedi que ele me
batizasse, sem suspeitar que era necessária toda uma preparação para receber
este sacramento. Ele me explicou o procedimento e me encaminhou ao arcebispo
de Rennes.
Minha nova vida
Motivado pela experiência que acabara de viver, fui encontrar Claude. Ela
pôde constatar a nova alegria que emanava de mim. Na viagem de volta, minha
curiosidade insaciável pela fé e pela vida cristã, pela maneira de rezar,
bem como meu desejo de ser batizado, convenceram-na da veracidade da minha
transformação.
Foram meus primeiros passos em minha nova vida. Cada vez mais atraído por
esta Luz que eu havia visto em Lourdes, retirei pouco a pouco, com muita
dificuldade, todo vínculo com o ocultismo e a maçonaria.
Começou para mim uma existência orientada ao amor a Deus e aos
outros.
Com relação a Claude, ela recuperou a saúde inesperadamente.
(Artigo publicado originalmente em
L’1visibile)
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Nem todo o maçom é ateu...
ResponderExcluirEle buscou a cura para ela,mas pela misericórdia de Deus Jesus Cristo e Nossa Senhora e São José Anjos Santos e Santas, ele também foi curado ,de algo pior,sua doença era na alma. Deus tudo pode,nada se iguala a Deus. Nossa Senhora de Lourdes rogai a Deus por nós
ResponderExcluirAmem
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